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Ortopedista cirurgião do pé: quando agendar uma consulta

Postado em: 01/03/2021

Antes de mais nada, todos nós sabemos da importância que o pé exerce nas nossas vidas. Eles nos levam para todos os lados, suportam nosso peso e o da gravidade diariamente. Contudo, muitas vezes, não damos, muitas vezes, a devida atenção que esse membro merece!

Mas, quando ele começa a doer ou acusar nossa falta de cuidado, nossas atenções retornam para ele. Em suma, segundo a Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPÉ), mais de 70% da população mundial sofre com dores nos pés e nos tornozelos.

Entre as causas mais comuns desse número alarmante estão o uso de calçados inadequados, prática de atividade física de alto impacto, permanecer em pé por muito tempo e longas maratonas (sem acompanhamento de um profissional). Existem ainda outros fatores que agravam, como o aumento da frequência das atividades físicas.

Contudo, a maioria dos problemas relacionados aos pés tem prevenção. Cuidados simples como usar sapatos confortáveis, não abusar de saltos altos e usar tênis adequados para as atividades físicas, ajudam muito. Vale frisar que o cuidado com os pés vão além da higienização.

Quando as dores surgem, vem em conjunto com uma série de problemas associados como  a joanete, fascite plantar, esporão, dentre outros. Assim, a dor ou o desconforto é apenas um alerta. E sempre quando os sintomas persistirem, é ideal a procura de um especialista.

Dessa forma, apenas o médico poderá avaliar e classificar qual é o problema do paciente e indicar seu tratamento mais adequado.

Diante de tudo isso, quando devo procurar um cirurgião de pés e tornozelos?

Quando buscar ajuda?

Em síntese, deve-se sempre prestar atenção nos sintomas e evitar que o problema aumente para um caso mais grave. Evitar ignorar: como o pé é a nossa base para andar e realizar atividades, ignorar torna o tratamento bem mais complicado.

Portanto, os sinais de que está na hora da busca por um especialista, incluem:

  • Entorse no tornozelo;
  • Dores nas solas dos pés;
  • Artrite no pé ou no tornozelo;
  • Deformidades;
  • Dores que persistem por mais de 72 horas;
  • Dores ao realizar atividades diárias comuns.

Com os recentes avanços na área e a ampliação de recursos existentes em exames, é possível a realização de diagnósticos cada vez mais precisos, que auxiliam também em uma recuperação mais rápida. Dessa forma, o objetivo principal é devolver a qualidade de vida ao paciente, para que ele execute suas atividades normalmente.

A seguir, vamos para as principais doenças relacionadas ao pé.

Condições clínicas do pé (Lesões mais comuns)

Em suma, a seguir, são apresentadas as principais condições clínicas dos pés.

Geralmente, necessitam de cirurgia

  • Joanete

Em suma, ocorre principalmente em indivíduos do sexo feminino, com faixa etária de 30-50 anos e apresenta progressão ao longo do tempo. Pode ocorrer de maneira isolada ou associada a outras patologias. Segundo pesquisas, ocorre em apenas 2% da população. É uma deformidade que provoca um desvio medial do primeiro metatarso e um desvio lateral do hálux.

O indivíduo sente dores, e o pé apresenta deformidade estética. Além disso, os pacientes apresentam dificuldades para realização de exercícios físicos.

  • Lesões no tendão de Aquiles

Antes de mais nada, vale ressaltar que o tendão de Aquiles é o mais forte tendão do corpo humano. Assim, ele é formado por um tecido fibroso, que se localiza na região posterior do tornozelo/perna, abaixo da panturrilha.

Deste modo, as lesões estão associadas a quedas durante exercícios físicos, freadas bruscas ou mudanças de direção em movimentos esportivos.

  • Fraturas no Tornozelo

Primordialmente, um tornozelo quebrado também é conhecido como fratura. Dessa forma, isso significa que um ou mais ossos que compõem a articulação estão quebrados.

Assim, um tornozelo fraturado pode variar de uma simples ruptura em um osso, até várias fraturas, que podem deixá-lo fora do lugar. O diagnóstico é feito através do raio x. Muitas vezes, o grau de dano é tão grande, que é preciso cirurgia!

O tratamento inclui procedimentos cirúrgicos ou não cirúrgicos. Para proteger a fratura, enquanto cura usa-se talas e botas imobilizadoras.

  • Fascite plantar

Definitivamente, é a causa mais comum de dor na parte inferior do calcanhar. Assim, ela ocorre quando a faixa de tecido que sustenta o arco do pé fica irritada e inflamada. Ela tem a capacidade de absorver altas tensões e esforços. Contudo, às vezes a pressão é muito alta, e acaba danificando os tecidos.

Portanto, o indivíduo apresenta dores pontuais, que desaparecem depois de alguns minutos de caminhada. Elas intensificam-se após algum exercício ou atividade. Para a melhor recuperação se recomenda repouso, gelo, e em alguns casos, injeções, e terapias por ondas de choque.

Geralmente, não necessitam de cirurgia

  • Lesão de ligamento (entorse de tornozelo)

Em síntese, uma entorse ocorre quando os ligamentos fortes que sustentam o tornozelo esticam, e acabam por romper. Dessa forma, ela é uma lesão comum em todas as idades. Ela varia de leve a grave, dependendo do dano aos ligamentos.

Portanto, o indivíduo apresenta dores, inchaço, hematomas, calor local, dor ao toque e instabilidade.

Tipos de pisada

Por fim, na ortopedia, o pé é classificado de três maneiras diferentes: Pé plano, Cavo e plantígrado. Dessa forma, este tipo de pisada é determinado pelas características anatômicas de cada indivíduo. Isso envolve pé, joelho, ângulo formado pelo quadril, flexibilidade e  equilíbrio dos músculos. Assim , temos:

  • Pé plano: Em outras palavras, é conhecido como pé chato. Como característica, toca o chão quase por inteiro e possui um formato reto.
  • Pé plantígrado: Peso do corpo é distribuído de forma mais equilibrada.
  • Pé cavo: A planta do pé quase não toca o chão.

Em conclusão, temos ainda as pisadas, que  classificam-se de três formas: Neutra, pronada e pisada supinada.

Quer saber mais sobre esse conteúdo? Tem alguma dúvida? Está precisando de informações para começar algum tratamento? Entre em contato com a gente!

Artigo escrito pelo Dr. Luís Francisco Queluz Toledo


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