Como saber se a clavícula está fora do lugar?
Postado em: 26/09/2022

Se você sofreu uma pancada ou caiu sobre o ombro e, desde então, sente dor, notou inchaço ou percebeu uma saliência anormal no final da clavícula, pode estar diante de uma luxação acromioclavicular — lesão frequente em esportes e acidentes.
Neste conteúdo, vamos te ajudar a reconhecer os sinais de alerta, entender o que acontece quando a clavícula sai do lugar, quais são os tipos de tratamento disponíveis e quando é o momento certo de procurar um ortopedista especialista em ombro e cotovelo.
O que é luxação acromioclavicular?
A luxação acromioclavicular ocorre quando há o deslocamento da clavícula em relação ao acrômio, estrutura da escápula que forma a parte superior da articulação do ombro.
Esse deslocamento acontece por conta da ruptura ou estiramento dos ligamentos que estabilizam essa articulação — os ligamentos acromioclaviculares e coracoclaviculares.
Na prática, é como se a extremidade da clavícula “saltasse” para fora do lugar, gerando dor intensa, deformidade visível e instabilidade no ombro.
Principais causas da luxação acromioclavicular
Esse tipo de lesão ocorre geralmente após um trauma direto sobre o ombro, principalmente quando o braço está junto ao corpo no momento do impacto. As situações mais comuns são:
- Quedas durante atividades como andar de moto, bicicleta ou skate;
- Esportes de contato, como futebol, judô e jiu-jitsu;
- Acidentes de trânsito com impacto lateral.
Nessas circunstâncias, a escápula é empurrada para baixo, forçando a clavícula a se elevar ou desviar lateralmente, resultando na lesão.
Sintomas: como identificar se a clavícula saiu do lugar
Você pode suspeitar de uma luxação acromioclavicular se apresentar:
- Dor no ombro, que pode irradiar para o pescoço, parte inferior do ombro, peito ou costas;
- Inchaço ou deformidade no topo do ombro;
- Dificuldade para mexer o ombro;
- Estalos ou sensação de deslocamento, que ocorre no momento da lesão.
Se notar esses sintomas, procure um ortopedista especialista em ombro e cotovelo o quanto antes. O diagnóstico precoce evita complicações e permite um tratamento eficaz.
Agende sua consulta na Clínica Ortopédica Paulista e receba um atendimento preciso, acolhedor e focado na sua recuperação.
Como é feito o diagnóstico
O diagnóstico da luxação acromioclavicular é feito pelo ortopedista, com base no exame físico, nos sintomas relatados e no histórico de trauma.
Durante a avaliação, o médico pode solicitar que o paciente segure um peso leve, o que ajuda a evidenciar a separação entre a clavícula e o acrômio.
O exame de imagem mais utilizado é o raio-X, que permite visualizar o grau de deslocamento da articulação.
Em casos mais complexos ou quando há dúvida sobre lesões ligamentares, pode-se recorrer à ressonância magnética, à tomografia computadorizada ou à ultrassonografia.
Quais são os graus da luxação acromioclavicular?
Utilizamos a classificação de Rockwood para avaliar a gravidade da lesão:
- Grau I e II: lesões leves, com distensão ou rompimento parcial dos ligamentos e pouco ou nenhum desvio da clavícula;
- Grau III: ruptura completa dos ligamentos, com deslocamento visível, mas com estabilidade preservada por estruturas musculares;
- Graus IV, V e VI: lesões mais graves, com desvios importantes e comprometimento de tecidos ao redor — geralmente com indicação de cirurgia.
Tratamento conservador: quando a cirurgia não é necessária
Nos casos leves (graus I, II e parte dos III), o tratamento costuma ter excelente evolução com abordagem não cirúrgica:
- Imobilização com tipoia para alívio da dor;
- Gelo e anti-inflamatórios para controlar o processo inflamatório;
- Fisioterapia especializada para restaurar mobilidade, força e estabilidade;
- Acompanhamento ortopédico para avaliar a evolução.
Quando a cirurgia é indicada?
A cirurgia do ombro é recomendada em casos mais graves (graus IV, V e VI), ou quando o tratamento conservador não resolve, especialmente em pacientes com dor persistente e instabilidade.
As técnicas mais utilizadas incluem:
- Artroscopia do ombro com reposicionamento da clavícula;
- Fixadores modernos, como “buttons” ou sistemas de ancoragem com menos complicações;
- Reconstrução ligamentar, com tendão do próprio paciente ou de banco de tecidos.
Recuperação e retorno à rotina
- A recuperação varia conforme o grau da lesão e o tratamento adotado;
- O retorno às atividades é gradual, com liberação para esforços maiores após cerca de 2 a 3 meses nos casos mais simples;
- A fisioterapia é essencial para evitar rigidez, melhorar a função e prevenir recidivas.
A decisão é sempre compartilhada, considerando o tipo de lesão, seu estilo de vida e metas de recuperação.
Ainda tem dúvidas se a cirurgia é necessária? Na Clínica Ortopédica Paulista, unimos experiência, tecnologia e cuidado humanizado para indicar o melhor tratamento, com base na sua rotina. Agende sua avaliação com nosso especialista em ombro e cotovelo!
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Estamos localizados no Brooklin Novo, zona sul de São Paulo, em uma clínica moderna e de fácil acesso para diferentes regiões da cidade.
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Atendemos pelos principais convênios: Bradesco, SulAmérica, Unimed, Amil e NotreDame Intermédica.
Perguntas frequentes
1. A luxação acromioclavicular pode piorar sem tratamento?
Sim. O atraso no diagnóstico pode levar a dor persistente, limitação de movimentos e maior risco de instabilidade ou artrose na articulação do ombro.
2. A clavícula volta sozinha para o lugar?
Em luxações leves, pode haver melhora espontânea. Porém, em lesões moderadas ou graves, é improvável que os ossos retornem à posição correta sem intervenção médica.
3. Como diferenciar uma luxação de uma fratura de clavícula?
Ambas podem causar dor intensa e deformidade. A confirmação só é possível com exames de imagem, como raio-X ou ressonância magnética.
4. Posso voltar a praticar esportes após a recuperação?
Sim. Com o tratamento e a reabilitação adequados, a maioria dos pacientes retorna às atividades físicas, respeitando o tempo de recuperação do ombro.
Precisando de um cuidado especializado para seu ombro?
Na Clínica Ortopédica Paulista, oferecemos um atendimento acolhedor, com escuta atenta e tecnologias atualizadas. Se você suspeita que a clavícula está fora do lugar, não espere a dor se agravar.
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