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Cirurgia da síndrome do impacto no quadril

Postado em: 30/10/2020

A dor é o principal indicativo de que algo não vai bem com o quadril. Um impacto entre as estruturas da cabeça do fêmur e acetábulo pode levar ao impacto femoroacetabular ou síndrome do impacto do quadril, que favorece o surgimento de artrose em adultos jovens. 

Quais os tipos de impacto

Existem basicamente três tipos de impacto. São eles:

  • Tipo Pincer: a causa é um excesso de cobertura acetabular na borda anterior, que pode causar uma lesão do labrum e da faixa mais periférica da cartilagem acetabular.
  • Tipo Cam: é resultado do contato repetitivo entre uma transição do colo-cabeça femoral contra o acetábulo, que pode causar uma degeneração da cartilagem articular.
  • Tipo Misto: representa mais da metade dos casos de impacto e também está associada aos dois tipos anteriores.

Sintomas da síndrome do impacto no quadril

A maioria dos pacientes que apresentam a síndrome do impacto no quadril sentem dor que irradia para a região de dentro da coxa ou joelho, o que pode retardar o diagnóstico, pois ela pode ser facilmente confundida com lesões musculares (distensões da coxa ou da virilha). A dor pode piorar após e durante atividades físicas.

Tratamento para síndrome do impacto no quadril

O tratamento da síndrome do impacto no quadril, inicialmente, pode ser feito com a fisioterapia e orientações na hora de praticar atividade física. O ortopedista também pode indicar que o paciente evite uma sobrecarga ou exercício e esportes de impacto que exijam flexão ou abertura no quadril. 

Contudo, caso a dor e a incapacidade persistam, sem resposta ao tratamento conservador, pode haver necessidade de tratamento cirúrgico.

A artroscopia é uma forma de acesso cirúrgico muito utilizada para cirurgia do quadril. Ela consiste na introdução, através de duas ou três pequenas incisões na região do quadril, de uma microcâmera na articulação e de instrumentos específicos para realizar os procedimentos necessários. 

Dessa maneira, o cirurgião tem uma imagem amplificada da articulação e das lesões articulares, e o tratamento das mesmas é realizado através de uma abordagem minimamente invasiva.

Por ser pouco invasiva, a cirurgia tem internação geralmente de apenas 1 dia e a recuperação também é mais rápida. 

A fisioterapia é iniciada logo nos primeiros dias do pós-operatório e gradualmente com a recuperação é retomada a prática de atividades físicas. Inicialmente caminhadas, bicicleta e natação. O retorno às corridas geralmente é permitido após o terceiro mês e esportes de contato a partir do quinto mês pós-operatório.

Artigo escrito pelo Dr. Bruno Francesco Scatigna


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