Artrose da mão (rizartrose)
Postado em: 23/07/2020
A rizartrose é o nome dado para a artrose que atinge a base do polegar, uma articulação com grande amplitude de movimentos. É o segundo tipo de artrose mais comum na mão.
A causa da rizartrose é multifatorial. Isso significa que ela surge devido a uma combinação de fatores, entre eles:
- Intrínsecos: como a predisposição genética, a exemplo de alterações nos ligamentos que geram hipermobilidade, condição mais frequente entre as mulheres;
- Extrínsecos: como o excesso de uso dos polegares em atividades do dia a dia;
- Pós-traumáticos: como as fraturas que danificam a superfície articular do polegar e lesões nos ligamentos;
- Obesidade: o aumento da massa corporal e acúmulo de gordura visceral nos tecidos mais profundos do abdômen produz substâncias inflamatórias prejudiciais a todo o organismo, as quais também elevam os riscos de desgastes nas cartilagens dos dedos.
Sintomas da artrose da mão
Os sintomas da artrose da mão variam conforme o grau de gravidade. No início, o paciente tem a sensação de falta de lubrificação das juntas, as quais ficam mais travadas e inchadas.
Com o passar do tempo, o paciente pode sentir dor na base do polegar que é agravada em caso de movimentação excessiva e repetitiva, como movimentos de pinça e torção. Alguns indivíduos ainda relatam dificuldades para escrever e realizar movimentos finos, como usar uma tesoura, o mouse, tocar instrumentos, abrir uma fechadura ou a tampa de um frasco.
Já nos quadros mais graves, a dor torna-se extrema e surge até mesmo em repouso, sem forçar os dedos, o que provoca limitação da mobilidade, fraqueza e deformidades no polegar, com alargamento visível da sua base.
Apesar de ser uma doença multifatorial, a rizartrose pode ser evitada diminuindo o uso de equipamentos eletrônicos e protegendo os seus polegares de fraturas e outras lesões. Além disso, perder peso é uma boa medida para evitar que a doença se desenvolva.
Tratamentos para artrose de mão
Após diagnosticada a artrose de mão, o ortopedista vai definir qual a conduta de tratamento mais adequada de acordo com o grau da doença.
O método não cirúrgico envolve técnicas como o uso de medicações analgésicas, anti-inflamatórias e condroprotetores; sessões de fisioterapia, acupuntura e terapia ocupacional; imobilização por meio de talas ou órteses.
Já o método cirúrgico passa a ser uma alternativa quando o tratamento convencional não surte mais efeitos e as dores e deformidades são intensas. São diversos os tipos de procedimentos que podem ser realizados, o que varia de acordo com o caso do paciente.
Entre elas está a fusão da articulação e até mesmo a retirada do osso com artrose.