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Como identificar uma fratura por estresse?

Postado em: 11/02/2022

As fraturas e lesões podem ser originadas por diversas razões.

Às vezes, a fratura e até mesmo lesões podem ser produzidas sem que um grande trauma ocorra.

Elas podem aparecer em razão de um esforço repetitivo que produz sobrecarga nos ossos e, desse modo, originem a fratura.

Diferente do que possa parecer, são ocorrências comuns, especialmente em se tratando de pessoas que são bastante ativas, tais como atletas.

O que é a fratura por estresse?

Trata-se de uma lesão produzida como efeito de um número repetitivo de movimento.

Os movimentos repetitivos ocorrem, de maneira geral, em partes localizadas do corpo, o que gera fadiga.

 

Como as fraturas por estresse ocorrem?

Imaginemos a seguinte situação: uma pessoa realiza um treino. Nesse treino há impacto nos ossos.

Esses impactos são absorvidos pela musculatura.

Embora haja esse “amortecimento”, sempre ocorrem microfissuras nos ossos.

Essas microfissuras são curadas durante o repouso. Ou seja, são absorvidas e no lugar em que havia a fissura se forma um tecido ósseo mais fortalecido do que era o original.

Podemos denominar esse processo de “turnover ósseo positivo”.

Ocorre que quando fazemos movimentos em excesso sem tomar os cuidados necessários, a destruição da estrutura óssea é mais do que o corpo consegue recuperar durante o descanso.

Nesses casos é que ocorre a fratura por estresse.

Ou seja, os impactos consecutivos impedidos de recuperação/regeneração completa formam a fratura.

Quais as atividades que mais expõem à fratura por estresse?

Sabe-se que os esportes cíclicos, ou seja, aqueles que se constituem por repetição contínua e prolongada de determinados movimentos, são os que mais podem expor seus praticantes à fratura por estresse.

Dentre tais esportes podemos indicar:

  • Corrida;
  • Corrida realizada em regiões montanhosas;
  • Triathlon.

Entretanto, esportes acíclicos, ou seja, desportos que não requerem repetição de um tipo específico de movimento de maneira cíclica, também são representativos de incidência da fratura por estresse:

  • Voleibol;
  • Futebol;
  • Basquete;
  • Tênis;
  • Rugby;
  • Futebol americano;
  • Handebol.

Como é feito o tratamento?

De maneira geral, o tratamento pode ser tanto cirúrgico quanto mais conservador.

Com frequência, as fraturas classificadas como de baixo risco podem ser tratadas mediante repouso, imobilização e auxílio de muletas para movimentação.

Essa primeira medida é comumente utilizada nas primeiras semanas seguidas do diagnóstico.

Além disso, faz-se acompanhamento fisioterapêutico.

Em casos mais graves, quando a fratura é classificada como de alto risco, além da imobilização e repouso, pode-se recorrer à cirurgia.

O aparecimento de dor dificulta a funcionalidade e a mobilidade.

A fisioterapia auxilia na melhora como um todo.

Os medicamentos são prescritos pelo profissional responsável.

Esse profissional também avaliará as possibilidades de intervenção e curso do tratamento.

O retorno à rotina normal dependerá da avaliação da equipe que acompanha o paciente.

Há formas de evitar esse tipo de fratura?

Sim. Dentre tais formas podemos citar:

  • Treinamento com cargas adequadas;
  • Cuidado com a melhora da força e flexibilidade;
  • Alimentação adequada;
  • Respeitar as sequências de treino e descanso;
  • Realizar exames com periodicidade adequada;
  • Utilizar equipamentos de qualidade.

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