Essa é uma das queixas mais comuns no consultório do ortopedista. É uma dor que pode vir uma vez de forma aguda, incomodar por alguns dias e nunca mais voltar. Porém, existem os casos crônicos que atrapalham e muito as atividades diárias e o trabalho de quem está sofrendo.
Mas vamos entender um pouco mais de onde ela vem?
O ombro é uma articulação muito móvel e depende muito de seus ligamentos e músculos para mantê-lo estável. Temos quatro principais músculos formando um conjunto chamado de Manguito Rotador: Supraespinhal, Infraespinhal, Subescapular e Redondo Menor. Esses músculos terminam em tendões que grudam na cabeça do úmero. Eles são as “cordinhas” que fazem os principais movimentos do nosso ombro. É na interação entre os ossos e esses tendões que começam os problemas.
É mais simples dizer que uma sequência de eventos pode levar desde uma simples inflamação, passando por uma degeneração até um rompimento completo desses tendões. O que não é simples é identificar exatamente quais são esses eventos e quando eles aconteceram. Algumas pessoas podem não ter sintomas até que seja identificado um rompimento completo. E não está errado dizer que essa doença faz parte do próprio envelhecimento, principalmente após os 50 anos.
Uma vez identificado a lesão, o tratamento conservador deve ser iniciado o mais rápido possível, porque dessa forma os melhores resultados serão atingidos mesmo se há lesão completa do tendão. Esse tratamento inclui mudança de atividades, alongamento, fortalecimento muscular e uso de medicamentos anti-inflamatórios.
Na falha do tratamento conservador será avaliado o tratamento cirúrgico, sempre individualizado para cada caso. O principal objetivo é o alívio da dor. A melhora da função dependerá da idade do paciente, do tipo de lesão e do tipo de reabilitação usada no pós-operatório.
Caso você tenha se identificado com essa situação, conte conosco da Clínica Ortopédica Paulista. Estamos prontos para tratá-los com excelência.