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Pensar na possibilidade de ver nossos filhos machucados é assustador. E a época das férias escolares, por mais gostosas que sejam, pode representar uma chance maior para aqueles arranhões ou até lesões mais graves.

A maioria das estatísticas aponta que os meninos têm maior chance de sofrer uma fratura e a idade com maior incidência é os 12 anos. Mas isso também varia de acordo com o local do corpo afetado. Por exemplo, fraturas do cotovelo são mais comuns aos 7 anos, do fêmur (coxa) entre 0-3 anos. No geral, os membros superiores são os mais afetados, sendo que o punho é o local com maior chance de apresentar uma fratura, seguido pelo úmero (braço), tíbia (perna), clavícula e o fêmur.

Antigamente, quase todas as fraturas eram tratadas sem cirurgias, baseado no poder que os ossos das crianças têm de se remodelarem, ou seja, as crianças conseguem, com o crescimento, “endireitar” alguns desvios que possam ter ficado. Essa capacidade é real e muito importante, mas, hoje, com a maior segurança da anestesia e com a melhoria das técnicas empregadas, a cirurgia passou a ser mais utilizada.

E podemos fazer isso com poucos cortes, o que chamamos de cirurgias não invasivas ou técnicas percutâneas, que é um jeito “difícil” de explicar que vamos colocar os ossinhos no lugar e lançar mão de métodos temporários para mantê-los lá até que a natureza faça seu papel de colar os pedacinhos. Se você está se perguntando se o gesso é coisa do passado… Não! Ele ainda é necessário e as crianças o toleram bem por curtos períodos. Isso porque esses métodos necessitam de uma ajudinha do gesso para sustentar tudo no lugar temporariamente.

Um outro ponto que devemos prestar atenção nas crianças é que elas têm áreas especiais nos seus ossos responsáveis pelo crescimento. Esse local deve ser avaliado com mais cuidado para a decisão final quanto ao tratamento porque essas lesões podem, raramente, levar a problemas no crescimento.

Nem sempre podemos evitar um machucado, mas se tomarmos algumas precauções, os riscos podem ser minimizados. Por exemplo, prestar atenção na qualidade dos brinquedos e se eles são seguros, escolher parquinhos com boa manutenção, usar equipamentos de segurança, como capacete para andar de bicicleta, joelheiras para skate ou patins, luvas para os goleiro.

Resumindo! Os métodos cirúrgicos estão mais desenvolvidos e, quando bem indicados, trarão benefícios à criança. Tratar sem cirurgia também dá muito certo e continua no nosso arsenal terapêutico! O que importa é avaliar cada caso individualmente e com muito bom senso.

Mesmo depois de tudo isso, não se esqueçam de que essa época foi feita para brincar! E nós, da Clínica Ortopédica Paulista, estaremos aqui para auxiliá-los caso algum contratempo acontecer.